Você já se perguntou por que há uma diferença entre homens e mulheres na aposentadoria no Brasil?
É uma questão controversa, você não acha? Mas está na lei!
A diferença no tratamento para a concessão de aposentadoria entre homens e mulheres é baseada nos princípios de seletividade e distribuição previstos no artigo 194, Artigo III da Constituição Federal de 1988.
De acordo com a Constituição, a prestação de serviços deve ser criada seguindo os fatores econômicos e financeiros do segurado, com base em um ideal de justiça social e apontando para a redução da desigualdade social.
Portanto, essa diferenciação não é uma regra ou regra da Seguridade Social, mas o conjunto de questões sociais e econômicas de nossa sociedade.
Com isso, mesmo após a reforma da pensão, que trouxe tantas mudanças na lei da seguridade social, esse problema foi guiado durante esse período.
Isso ocorre porque ainda temos idades diferentes e tempo de contribuição para conceder aposentadoria para homens e mulheres.
Esta informação e muito mais vão me consultar agora:
1. Diferenças entre a aposentadoria de mulheres e homens com reforma
A reforma da pensão trouxe várias mudanças no segurado, como eu disse no início do texto.
Aposentadoria por idade
Na aposentadoria até a idade, os homens devem ter 65 anos e 62 anos -mulheres, que mostram que ambos os 15 anos de contribuição da seguridade social em sua regra de transição.
Aposentadoria para o tempo de contribuição
Já na aposentadoria para o tempo de contribuição, são necessários 35 anos de contribuição para homens e 30 anos de contribuição para as mulheres.
Embora esse último caminho, após a reforma, traga a necessidade de cumprir uma idade mínima para uma regra de transição, também difere para homens (60 anos) e mulheres (57 anos).
Aposentadoria rural
Na categoria de trabalhadores rurais, homens e mulheres também têm uma diferença: além do teste de tempo de contribuição mínima, a idade também é reduzida entre homens (60 anos) e mulheres (55 anos).
Agora vou explicar alguns fatores objetivamente por que essa diferença existe.
Minha intenção aqui não é gerar controvérsias ou divisões de idéias, só quero mostrar algumas razões pelas quais (ainda) existe essa diferença, ok?
Me siga!
2. Situação de homens e mulheres no mercado de trabalho formal
No mercado de trabalho, sempre houve desigualdades de gênero.
Hoje, algumas coisas mudaram e cada vez mais ouvindo a presença notável de mulheres na posição de liderança nas empresas brasileiras.
Ainda assim, há um número muito alto de um desemprego maior entre mulheres do que homens, e essa taxa de desemprego também reflete a renda recebida entre os gêneros: eles contribuem menos para o sistema de seguridade social.
A síntese dos indicadores sociais de 2015 do IBGE apresenta que 56% das mulheres da idade ativa são empregadas, em comparação com 78,2% dos homens.
Além disso, eles representam 69,5% da população que não é economicamente ativa, ou seja, capaz de operar, mas não no mercado.
Uma diferença muito considerável, você não acha?
Isso significa que, além do grupo feminino, representa os funcionários menos formais do país, os funcionários, a maioria ganha salários mais baixos.
As mulheres recebem uma média de 70% do desempenho do homem.
O estudo também mostra que os homens ganham mais em qualquer tipo de ocupação, e as maiores diferenças estão nas ocupações femininas (60%) e a menor nas ocupações masculinas (30%).
E não paramos por aqui: de acordo com o local factual do Brasil, mesmo as mulheres que têm ensino superior, ganham 55,8% (Rais, 2015), a menos que o homem com a mesma educação.
Essas estatísticas mostram que o salário e a desigualdade profissional entre homens e mulheres é um fator que afeta muito o desenvolvimento das mulheres na sociedade, que inclui a determinação da idade e do tempo mais curta que o dos homens para a aposentadoria.
3. Situação de homens e mulheres no mercado de trabalho informal
Outra diferença que vemos constantemente na sociedade é que a maioria das mulheres não trabalha com o emprego.
Muitos deles funcionam informalmente, o tempo necessário não contribui para a pensão.
De acordo com os dados do PNAD 2014, as mulheres trabalham em média 20 horas por semana em atividades reprodutivas, além da viagem doméstica adicional.
Aqui podemos ver que esse bônus da diferenciação da idade da aposentadoria procura compensar esse trabalho sobrecarregar dentro e fora de casa.
De acordo com o Statão do jornal, os homens representam a maioria no mercado informal. Mas, analisando a proporção entre a população empregada e as pessoas em informalidade, as mulheres parecem, de fato, mais afetadas.
Eles relatam 92% dos trabalhadores domésticos, a categoria de menor adesão ao regime geral de seguridade social, parte de 4,3 milhões de pessoas sem cartão de trabalho.
Você percebe que, sem o Registro de Seguro Social, essas pessoas têm possibilidades muito mais baixas para obter um benefício no momento e valor certos no INSS?
Também de acordo com a pesquisa Statão, sobre a diferença salarial, também em trabalho informal, as mulheres recebem menos do que homens: ser 30% menos e, dependendo da região brasileira, essa diferença atinge 41%, o caso do caso do Southern Brasil.
4. Homens e mulheres no dia útil duplo
Para as mulheres que são inseridas no mercado de trabalho, muitas vezes há um exagero, que se acumularia ao longo da vida ativa das mulheres.
Se considerarmos o que faz fora do local de trabalho: serviços domésticos, cuidados domésticos, crianças e especializações, também devemos encontrar nesta agenda cheia de um espaço dedicado à auto -cuidados e saúde, gerando um dia útil duplo.
Você conhece uma mulher que trabalha e ainda chega em casa e executa tarefas domésticas?
Bem, culturalmente, as mulheres são muito mais responsáveis por tarefas domésticas e crianças.
Mais de 90% das mulheres usadas também são responsáveis pela tarefa, enquanto entre homens a porcentagem é de 28,6%.
E é esse dia de trabalho duplo que influenciará negativamente o espaço profissional das mulheres, especialmente se o seu empregador pensar que sua fadiga física e mental poderá prejudicar seu desempenho profissional.
Ou, não menos pior: evite promoções e posições mais altas, julgando que a dinâmica das mulheres com sua casa pode ser um obstáculo.
Muito completo e injusto, você não acha?
5. Eliminação involuntária do mercado de trabalho
E tudo o que vimos ao longo desta publicação não foi suficiente, ainda temos mulheres que precisam se afastar do creche para crianças ou de algum outro membro da família que precisa de cuidados de dependência especiais ou específicos.
Com isso, há uma eliminação involuntária de sua ocupação profissional para se dedicar exclusivamente a algo que requer 100% de sua atenção.
Essa situação também pode justificar a diferença de idade e a contribuição que temos nas regras de aposentadoria de homens e mulheres, com regras mais rigorosas, não poderiam se retirar.
Portanto, o fato de as mulheres gastarem seu tempo em tarefas domésticas e encerrar uma carreira profissional para atender às necessidades familiares, sim, pode efetivamente prejudicar sua aposentadoria, se fosse igual a idade e tempo para contribuir com as regras inerentes aos homens apenas homens. .
6. Conclusão
Nesses minutos, você pode entender um pouco mais sobre por que há uma diferença nas regras de aposentadoria no Brasil, entre homens e mulheres.
Você conseguiu perceber que essa diferença não existe com base apenas em uma lei ou regra da previdência social, mas para levar em consideração os problemas políticos, sociais e econômicos de nossa nação.
Pensando e levando em consideração os fatores apresentados aqui, podemos entender por que há uma diferença nos requisitos de homens e mulheres na aposentadoria e porque, mesmo após a reforma da seguridade social, essas diferenças ainda continuam.
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